segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Até que ponto estamos dispostos a sofrer por amar a Cristo?

Muitos crentes abandonaram o modo de vida de acordo com os grandes propósitos de Deus e se contentaram com a estabilidade emocional e a realização pessoal. Isso é perder a vida! O propósito da morte de Jesus na cruz não foi para que tivéssemos vidas equilibradas, saúde perfeita, estilo de vida confortável, felicidade constante, plena realização dos sonhos e alívio instantâneo dos problemas. A vida não está em sentir-nos confortáveis, felizes e livres de sofrimentos. Ela está em nos tornarmos a pessoa que Deus nos chamou para ser. Isso envolve mudanças tremendas e nos leva a caminhos desconhecidos e cheios de passagens estreitas.

Porém, não gostamos de sofrer. Estamos mais interessados em seguir o caminho mais confortável. Mas somente aqueles que põem de lado sua vida, seus sonhos,  vontades e carreira por causa da Boa Nova do Evangelho é que saberão realmente o que significa VIVER. Eis aqui dois exemplos: Moisés e Paulo.

Moisés recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus, a usufruir prazeres transitórios do pecado. Porquanto considerou o opróbrio de Cristo  por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão (Hebreus 11:24-26). Viveu no deserto quarenta anos de sua vida, sendo moldado e preparado por Deus para libertar e guiar Israel do Egito à terra prometida. Através desta experiência no deserto, Moisés se tornou um homem humilde e generoso, de maneira que Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés (Deut. 34:10).

Paulo passou por mudança de ritmo de vida, de ambiente, de trabalho, etc. Foi preso, açoitado, fustigado, passou por perigos de morte no rio, no mar, perigos de salteadores na cidade, no deserto, em trabalhos e fadigas, fome, sede, frio, nudez, etc. (II Cor. 11:23-27). Tudo isso contribuiu para tornar Paulo um homem corajoso e perseverante. Ele foi um grande porta voz de Cristo e por causa disso se tornou uma grande influência na sua época e tem sido até hoje.

Tanto Moisés quanto Paulo, e muitos outros, tiveram que deixar tudo o que lhes era confortável, familiar e seguro para seguirem rumo às terras áridas. E tudo para que estivessem prontos para o fim que Deus lhes designou.

Caro leitor, será que o seu relacionamento com Cristo é profundo e marcado por tal confiança, a ponto de ser atraído a Ele em tempos de dificuldades?

“Dizer sim a Deus e caminhar na fé causam um impacto incalculável sobre o tempo e a eternidade” (Charles Swindoll).

“Quem quiser, pois,  salvar a sua vida perde-la-á, e quem perder a vida por causa de mim e do Evangelho, salva-la-á” (Marcos 8:35).


Por Edileuza Maria da Silva (Missinára junto a Tribo Marubo – AM)
Extraído da Revista Confins da Terra Edição 128 p. 5

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